Projetos no Baú

Todos os projetos que já realizámos, estão aqui!

A PRACETA DO BECO DO JARDIM

Um projeto da Anzol Castiço - Associação Cultural com o Grupo de Teatro Senior de Odivelas.

Este projeto reuniu cerca de 20 atores em palco, com idades compreendidas entre os 16 e os 82 anos.

A vida de uma tradicional praceta lisboeta, onde todos se conhecem há várias gerações.

Os (des)amores entre os seus residentes, as cusquices, as intrigas, que levam toda a história a uma comédia musical com animação, cor e alegria.

AUTO DA CANANEIA

No início do séc. XVI, com a crise da Igreja, a então Abadessa do Mosteiro São Bernardo e São Dinis encomendou um Auto de Fé ao então glorioso e afamado Gil Vicente.

O autor baseou-se no Evangelho da Cananeia para que, através da redenção de uma mulher de Canã se desse um milagre realizado por Cristo, deitando abaixo as tentativas de malvadeza levadas a cabo por Satanás e por Belzebu.

Pegando na filosofia de vida dos grupos teatrais do séc. XVI, esta "Companhia" vem de carroça e de outras formas que pode para representar este auto, entre muitos outros que vão ensaiando e apresentando.

O Auto da Cananeia foi apresentado no Mosteiro de São Bernardo e São Dinis em Odivelas no Ano da Graça de 1534.


CARNE PARA ABATE 2.0

A violência nos seus mais variados campos, faz parte da história obscura da humanidade.

Nos tempos que correm, os indicadores de comportamentos violentos dispara, resultado de uma pandemia e de uma guerra, da perda de "vergonha" e do "medo" em denunciar.

As testemunhas silenciosas que assistem aos sistemáticos maus tratos, mas que não se querem meter porque... "entre  marido e mulher não se mete a colher"... ou porque "ela estava a pedi-las"... "porco... pedófilo"... mas nada digo...

A partir de histórias reais, o texto mostra cinco histórias de vida, de medos, de maus-tratos que todos, com ou sem conhecimento de causa, todos acabamos por ter ao nosso lado.

A falta de denúncia é CRIME! "Tão  ladrão é o que vai à vinha como o que fica á porta."

Por isto tudo, e para que não seja tarde demais, venha ver, ouvir, sentir e pensar.

Marquemos a diferença!

Façamos algo por aqueles que efetivamente precisam!


GODSPELL

Faz 50 anos que o Godspell foi levado a cena por Stephen Schwartz e John-Michael Tebelak, num projeto universitário nos EUA.

Cinquenta anos decorridos, o Grupo Anzol Castiço analisa como os jovens europeus e a sociedade são sistematicamente postos à prova, sendo reforçada a necessidade de nos tornarmos numa comunidade de pessoas que sabe amar, que sabe perdoar e que sabe reconciliar.

A partir do Evangelho segundo São Mateus, esta ópera rock transmite-nos através das suas parábolas lições do amor e de entrega ao próximo, do ensino da verdade, para as quais os seus dramaturgos utilizaram as técnicas de clown para a transmissão da verdade e a infantização dos seus personagens, com as suas ingenuidades e vontades de aprender.

Partindo de uma cenografia simples e de aproveitamento de objetos e figurinos simples e coloridos, que dão a impressão de serem quase espontâneos, reunidos no momento, através do movimento e da boa disposição, este espetáculo tem um crescendo que aborda as lições dadas por João Batista e por Jesus Cristo aos que os rodeiam e seguem, desde o batismo realizado por João àqueles que pretendiam seguir Deus, até à morte de Cristo na cruz.

 

CARNE PARA ABATE

Em média 58% dos jovens já experimentou alguma forma de violência no namoro. De acordo com o sítio de internet www.apavparajovens.pt, a violência no namoro pode assumir vários contornos, várias formas de expressão e nem sempre quem é vítima tem consciência de que está a ser abusado ou de que pode, e deve, pedir ajuda.

Tendo esta premissa por base, o Anzol Castiço dá-nos a conhecer as histórias individuais de dois jovens que passaram por situações de violência no namoro. Como é comum nestes casos, há partes semelhantes na história de ambos. A falta de perceção de que estão a ser abusados é relatada na primeira pessoa até ao ponto de rutura, altura em que, à semelhança de "Crimes Exemplares" de Max Aub, cometem homicídio, em legítima defesa da sua integridade física e mental. Para intensificar os seus estados emocionais e mentais, os relatos são intercalados por intervenções de um coro negro.

O GATO DAS BOTAS

Este espetáculo musical foi baseado no conto infantil com o mesmo nome, de Charles Perrault.

As desgraça de um jovem orfão, filho de um lenhador que recebe de herança um gato.

Não era um gato qualquer, era um gato astuto qe ajuda o seu amo a casar com a princesa.

As suas travessuras e manhas fazem quebrar os estigmas do que as pessoas efetivamentem valem, independentemente das suas condições sociais ou aparencias.


O LAGO

Ser poético é descrever o horror como ele é. 

Pascal Rambert

Eles estão à beira de um lago, da cor do sangue. Dez jovens andam por aí usando jeans justos. Eles não viram, através do farfalhar das folhas, o corpo de Thibaut sob a lua. A noite despertou a sua ausência com este fogo que acenderam. Como anjos caídos, eles caem indefinidamente. Lá estão seus corpos assustados se dissolvendo no lago. Lá está Simon1 com sua carinha áspera de camponês. Mathias com suas mãos frias de camponês. Cyprien podando um ramo jovem de olmo com seu Opinel. Emma, ​​a primeira garota.

O pico recebeu o nome de cena do crime. O sangue, como o sol, ofusca tudo. Principalmente seus corpos emergindo da água o que talvez definiria a presunção de inocência. Esta é uma geração que mija nas folhas. Um grupo que sonha junto. Assim constroem o cenário onde poderão existir, fazer um pacto com as palavras. Eles falarão como se alguém matasse. Trazendo a precisão que só o sangue conhece. O caminho à beira do lago é uma página, caminhar até lá é escrever, diz Nastassja. As tatuagens noturnas, na pele, os capítulos do que contam um ao outro. Porque à noite o que é perfeito é o esquecimento, a morte, o sono. Assim, eles não veem mais no meio do espaço social de Châtelet-les-Halles do que na beira do lago entre os cães de pêlo brilhante. Eles só precisam ficar em silêncio para que as coisas existam.

Pascal Rambert escreveu Lac para quinze jovens atores. Quinze monólogos escritos sem pontuação, com repetições que soam como versos para decorar: Ó vida, ó alegria, ó gaio. Quinze monólogos que levantam a questão da nossa realidade hoje. Uma boa inspiração para o teatro, quando lemos Lac de Pascal Rambert.


A BONECA DE ALICE

A partir das clássicas histórias "Alice no País das Maravilhas" e "Alice - Do Outro Lado do Espelho".

Alice, no dia do seu aniversário, recebe uma boneca nova, atirando a boneca velhinha e remendada, que sempre a acompanhou desde que nasceu, para dentro do buraco de uma árvore.

A sua boneca parte agora numa aventura pela Floresta das Maravilhas, onde os seus habitantes estranhos falam, colocando a boneca de Alice perante um conjunto de desafios, os quais poderão levar Lalá a ser rainha da Floresta das Maravilhas por um dia.

Uma história cheia de valores, sentimentos, cor e música.

MEDO? DE QUEM? DA VIRGÍNIA!


Jorge é professor na Universidade e Marta, sua mulher, filha do reitor. Depois da receção aos novos docentes, Marta convida um casal para continuarem o serão na sua casa. Jogos de poder, escárnio, mal dizer, amor, mentira, loucura... alguns dos ingredientes que trazem ao palco um misto de emoções imparáveis, nesta comédia dramática.

A MENINA DO MAR


A partir do conto de Sophia de Mello Breyner Andresen, esta narrativa foi adaptada a teatro de marionetas.

A história que conta as brincadeiras de um rapaz com a Menina, o Peixe, o Polvo e o Caranguejo.

O valor da amizade que nos faz transpor todas as barreiras para estarmos com os que amamos é uma lição que podemos tirar deste espetáculo para toda a família.

FESTIVAL DE CURTAS

O Anzol Castiço pela 1ª vez realizou um mini festival de curtas, projeto este a alimentar e reestruturar para o próximo ano.

ALADINO E A LÂMPADA MÁGICA

A partir das histórias das 1001 noites, de Xerazade, João Simões procurou, neste texto, provocar a magia e o mistério para mais um espetáculo dirigido à família.

Com as músicas de Ismael Gonçalves e as coreografias de Bruno Paredes, esta história é enriquecida com movimento, harmonia e sensualidade, no rompimento da barreira de palco.

Aladino, filho de um casal humilde e trabalhador, órfão de pai, procura diversão nos mercados da sua cidade. O surgimento de um misterioso tio provocará por certo a mudança da sua vida, a qual passará poraventuras e paixão pela princesa Jasmim.

Para todas estas aventuras, a história desenvolve-se com o auxílio da sua mãe, de um génio endiabrado, de escravos, de aias e muitos outros personagens.

A magia e os efeitos especiais vão levar o público a uma viagem pelos sonhos das arábias.

NHAQUE 2ª TEMPORADA

De novo, Rios e Solano sobem a palco a continuar a caminhada dramatúrgica desde 1500. Os atores Diogo Consciência e João Simões, sob a direção artística de Paula Perdigão, voltaram a encher a sala com gargalhadas e bons momentos de comédia.

UMA REVISTA À PORTUGUESA, CONCERTEZA!

Uma revista de sátira política e social, repleta de cor e de alegria, composta por 19 quadros e canções.

Em suma, e para quem gosta de uma revista com uma estrutura tradicional, apercebe-se que "As revistas são como as cerejas", onde pode ver uma Lsboa antiga e outra moderna, o distinto e aristocrático Desengonçalo Rebordão de Brito a Madame da Poupa Dura, o presidente(s) dos afetos, a Assunção Sacristas, as marchas da nossa cidade, os santos políticos da nossa praça, a saudade da nossa Beatriz Costa, o Coxa e a Cretina, a bem disposta Menina das Tranças Louras, a memória a Marlene Dietrich e ao Saúl Rolnaldo, a homenagem aos refugiados e a passagem das tresloucadas ovelhas da rua.

Uma parceria com o Grupo Dramático e Escolar "os Combatentes" e o Agrupamento de Escolas Braamcamp Freire, com texto de Nuno Lopes, encenação de João Simões, coreografias de Bruno Paredes, direção musical de Rui Vaz, cenografia de alunos e professores do AEBF, figurinos de João Simões, confeção de Zézinha Pereira e Ricardo Jorge, grafismo de Pedro Leitão e fotografia de Jorge Azevedo.

Um elenco jovem e de 5*!

NHAQUE

Múmias? Fantasmas? Não! Dois atores são companheiros de estrada e de aventuras, procurando espaços de representação, desde 1600 e qualquer coisa!

Estão vivos e bem vivos, para nos narrarem os caminhos, as vidas e as peripécias do que é ser ator desde o renascimento, que se pensarmos bem, ainda hoje são tão repetidas.

Nhaque é um texto construído a partir da obra "Ñaque ou piolhos e atores", de José Sanchis Sinisterra, que aborda a condição do ator através do tempo e que se desenvolve numa permanente relação com o público.

Uma comédia que faz rir e dá que pensar.

Rios e Solano, os dois atores que se desmultiplicam em personagens que representam nos seus autos e comédias, carregam consigo uma arca, que guarda os adereços e os figurinos com que representam desde que começaram a sua caminhada.

"Outra vez?" - pergunta Rios.

"E muitas mais vezes!" - responde Solano.

"Deviamos parar numa casa, numa povoação, numa cidade..." - continua Rios.

"Num teatro!..." - responde Solano.

HÁ AMOR E SANGUE NA MADRAGOA?

Quando um nobre a Lapa se cruza pela vizinha Madragoa com a mais bela varina de Lisboa, o amor acontece!

Mas que futuro haverá para este amor proibido pelas mais rígidas convenções sociais do séc. XIX?

Será esta relação capaz de vingar e o seu desfecho feliz?

Ao som do fado, este sentimental drama estreará em 18 de dezembro. A peça "Amor e Sangue na Madragoa", num argumento original de Joana Neves e com direção de João Simões, será levada à cena pelo grupo cultural "Anzol Castiço", no renovado espaço do Centro Comunitário da Madragoa - ex Junta de Freguesia de Santos-o-Velho, na Estrela.

 PARA SER CRESCIDO,  QUERO UMA GRAVATA

A partir da obra de Pedro Seromenho, "As gravatas do meu pai" viajamos no olhar de um menino sonhador que ansiava ser crescido, e que para tanto se vê confrontado com a terrível decisão de escolher de entre as gravatas de seu pai, cada qual com a sua personalidade muito própria; alegre, romântica, sonhadora, triste, preocupada... a que o fará alcançar o seu sonho da criança.

No final e perante o difícil processo de escolha o nosso herói opta por ser menino!

GATO ADOTA GAIVOTA E ENSINA-A A VOAR!

Se está, imagine-se, a gozar o seu belo e merecido período de férias, a apanhar banhos de sol no seu terraço e, de repente, lhe cai uma gaivota moribunda a pedir-lhe que tome conta do ovo que vai por, que tome conta da gaivotinha que vai nascer e que, não menos fácil, a ensinará a voar... isso é.... Loucura!

Quanto mais para um simples e gordo gato de Hamburgo que, durante as férias dos seus donos, se vê a braços com todas estas e outras responsabilidades entre "patas"!

A terrível poluição dos mares pelos humanos e a destruição das espécies que os habitam acabam por ser o mote para uma viagem mágica que levará esta gaivota, apanhada por uma maré negra, até à casa do Zorbas, onde o obriga a fazer as três promessas, dir-se-iam mesmo... impossíveis de cumprir.

Porém, o valor da palavra e o espírito de equipa dos gatos do Porto de Hamburgo serão os ingredientes principais para que a salvação da gaivotinha que vai nascer seja realidade.

Este espetáculo dirigido à FAMÍLIA continuará a estar patente ao público aos sábados, às 15 horas, no Grupo Dramático e Escolar "Os Combatentes" - uma das poucas salas com palco italiano deste país -, até dia 31 de janeiro.

A proposta apresentada pelo Grupo Anzol Castiço conjuga uma diversidade de tecnologias, como a contracena dos atores de carne, osso e pelo com personagens em cinema de animação.

UMA HISTÓRIA DE OUTROS MARES

João Pirolito, mergulhador e explorador dos mares volta à cena neste teatro de fantoches como narrador da história "A Sardinha Cinderela", que nos conta a história da personagem-título que é maltratada e explorada pela sua Madrasta e meias-irmãs Douradas. Vivendo como uma sardinha borralheira, Cinderela passa os seus dias a cozinhar, limpar e costurar na gruta das Berlengas, onde todas vivem sempre alvo de escarnio e desprezo por parte da vil madrasta e das arrogantes meias-irmãs. Mas um dia tudo muda perante a visita do arauto do rei Oito bracinhos, com a notícia do baile para escolha da futura noiva do príncipe Carapau, no palácio Real, lá para os lados do mar de Sesimbra. O desfecho é atribulado, mas o final revelar-se-á feliz nesta adaptação subaquática, e bem portuguesa, do famoso conto de Charles Perrault, com fantoches de feltro e tecido, que manufacturados recuperam da ancestral tradição dos bonecos de Santo Aleixo e dos Robertos da feiras e romarias de Portugal. A história ganha vida num colorido teatro de madeira e pano,  com dois palcos (superior e inferior), nos quais a manipulação é feita com varetas no topo e na base dos fantoches, que recriam as personagens da história.