ANZOL CASTIÇO

GRUPO DE TEATRO

Inovação é o nosso lema!

A comodidade do nosso público  é para nós uma premissa. 

Deste modo, agora, pode fazer as suas reservas para o espetáculo de Alhandra através do QR CODE, criado para o espetáculo do dia 13 de abril.

Experimente a fazer a sua reserva!

A Anzol Castiço estará em Alhandra!!!!!

Pois é verdade! A Anzol Castiço - Associação Cultural, estará no próximo dia 13 de abril, na bEuterpe Alhandrense, com "Os Filhos da Roda".

Não sabe como fazer?

É SIMPLES!

Pode fazê-lo por email (teatro.anzol.castico@gmail.com) ou na própria EUTERPE ALHANDRENSE!

O TEATRO NÃO PODE MORRER, NEM DE PÉ!

A nossa perseverança faz-nos resistir e ter mais amor pelo que fazemos!

Estreou no passado dia 24 de fevereiro, no Mosteiro de Odivelas, o espetáculo "Os Filhos da Roda". Com lotação esgotada no 1º dia, "Os Filhos da Roda" já foi  visto por mais de 400 espetadores.

No dia 23 de março, foi apresentado no Centro Cultural da Malaposta, em Odivelas, e foi visto por mais de 150 espetadores.

No dia 13 de abril, estaremos em Alhandra, no Auditório da Sociedade Euterpe Alhandrense.

Este projeto estará disponível para ser apresentado em vários sítios do país. 

SINOPSE

A roda dos expostos servia para receber recem-nascidos abandonados e que ficavam ao cuidado de instituições de caridade.

As crianças entravam, eram logo baptizadas e registadas, com a descrição dos sinais e do enxoval que as acompanhavam. Depois, passados poucos dias ou horas, eram entregues a amas-de-leite, seguindo-se as amas-secas, e posteriormente, aprendiam um oficio, com as amas e os amos-de-oficio.

Nem todas as crianças que eram "expostas" tinham a sorte de sobreviver, tendo em conta as condições de saúde em que muitas vezes eram entregues.

Apesar de parecer um ato muito despreocupado e irresponsável por parte das mães que ali deixavam os seus filhos, este comportamento tem que ser analisado, também, como uma grande prova de amor, onde algumas das crianças, que eram filas de escravas, poderiam tornar-se-iam, assim homens e mulheres livres. Os comportamentos das amas, nem todos dignos desse nome, variavam conforme as circunstâncias. Mas outras, poderiam ser classificadas como as mães daquelas crianças - mulheres que davam todo o seu amor e que procuravam encaminhar a vida dos seus protegidos para futuros mais risonhos.

Esta peça relata a vida de algumas dessas crianças e dos seus diversos percursos de vida, num período em que se alteravam os procedimentos de acolhimento e registo dos "expostos" (séc. XVIII).

Apesar dos rumos que cada um foi dando à sua vida, ou que a vida lhes vinha a proporcionar, um desejo era comum: queriam saber mais sobre as suas origens, saberem os mistérios das suas vidas.

Este texto, escrito a partir de factos reais, resultou do trabalho de pesquisa do seu autor e da historiadora Maria de Jesus Correia, nos arquivos gentilmente cedidos para investigação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.